Que o bumbum é a paixão nacional não resta dúvida. Mas nem todas as mulheres brasileiras nasceram com glúteos grandes, firmes e bem delineados. A melhor opção para quem não tem este atributo é o implante de prótese de silicone. O Brasil é o primeiro país nesta cirurgia e a técnica criada aqui é a mais utilizada no mundo. Por esse motivo e por conta da evolução da cirurgia plástica nos últimos anos, a inclusão de prótese de glúteo vem conquistando espaço.
Além de aumentar o volume e dar projeção ao bumbum, o implante também é usado para corrigir defeitos genéticos e melhorar o contorno e a textura, muitas vezes perdidos por conta da idade ou variações de peso e alterações hormonais. “O formato dos glúteos dependerá do tipo de silicone utilizado, que pode ser oval ou redondo, e o resultado é natural já que a prótese é gelatinosa e maleável e se acomoda ao corpo”, explica a cirurgiã plástica Ivanoska Filgueira. Mesmo de biquíni não se percebe que uma prótese de silicone foi inserida nos glúteos.
A prótese redonda é indicada para quem deseja aumentar mais a região glútea, já a oval aumenta também as dimensões laterais. A incisão é feita entre as nádegas e a prótese é colocada abaixo do músculo glúteo maior, empurrando a musculatura para cima. Outra opção de gluteoplastia é através da realização de uma incisão de dois centímetros acima do osso do cóccix, entre uma região glútea e outra. Através deste único ponto, insere-se a prótese necessária para os dois lados do bumbum. Apesar de externa, a cicatriz é discreta.
Os tamanhos da prótese variam de 240 a 300 ml, porém, há limite para o aumento dos glúteos. “A pele dessa região é menos elástica, a camada muscular e a camada adiposa são maiores, mais grossas, mais densas e espessas que a das mamas, por exemplo”, diz a especialista.
No caso de pessoas que apresentam queda leve do bumbum, o próprio aumento provocado pela aplicação da prótese pode melhorar o efeito. No entanto, se a queda for mais acentuada, é necessário associar a retirada de pele do sulco glúteo (entre a nádega e a perna), deixando uma cicatriz visível.